
Parte 10... Chegaram os anos 60, dias de inocência e de verões intermináveis.
El Faro virou um lugar de peregrinação para os surfistas de Wavetoon. A cantina El Faro, apesar de pequena, estava a caminho de tornar-se um negócio promissor. Vito e Lobo viviam dela, alimentando a galera depois de sessões épicas. Além disso, acharam uma maneira ideal de passar a maior parte do tempo junto aquela onda mágica. Numa perfeita manhã de outono, enquanto um terral suave, soprava acariciando direitas clássicas de um metro, apareceu por ali uma figura excêntrica, um cara que diferia totalmente dos nativos. Um carro estacionou junto às dunas, e dele desceu uma figura morena, extremamente forte, com os olhos rasgados e um largo sorriso no rosto. Entretanto, o que imediatamente chamou à atenção da galera não foi a sua figura, mas a fantástica camisa floreada que vestia e a incrível prancha que tirou de cima do carro. Lobo, que estava indo em direção ao mar, teve que mudar o rumo dos seus passos ao avistar o foguete que o cara baixava do rack. Quem estava na praia não conseguiu conter a curiosidade, e em poucos minutos, àquele havaiano simpático que mal falava português, estava cercado por uma pequena multidão. Aquela superfície brilhante sobre a espuma branca era uma imagem hipnótica e sedutora. Inventada há menos de dois anos na Califórnia, a primeira prancha de poliuretano chegava em Wavetoon. Uma “Hobie Alter” novinha em folha, impressionou a todos, não só pela sua beleza, mas por ser extremamente leve. Lobo, num inglês tosco, cuidou das apresentações até a chegada de Vito. Rica tinha ido chamá-lo, pois o castelhano dominava o idioma do gringo. Traduzindo pra uma galera atenta o que U’Paka Halolo contava, Vito foi desvendando o universo do havaiano para os seus amigos. Era a primeira vez que ouviam alguém falar das ondas havaianas, do north shore, e do big surf que começava a rolar por lá.
A figura carismática de Halolo, começava a descortinar para os locais um novo patamar do surf, uma nova era, que depois deste dia começaria a acontecer por aqui também. ...continua
El Faro virou um lugar de peregrinação para os surfistas de Wavetoon. A cantina El Faro, apesar de pequena, estava a caminho de tornar-se um negócio promissor. Vito e Lobo viviam dela, alimentando a galera depois de sessões épicas. Além disso, acharam uma maneira ideal de passar a maior parte do tempo junto aquela onda mágica. Numa perfeita manhã de outono, enquanto um terral suave, soprava acariciando direitas clássicas de um metro, apareceu por ali uma figura excêntrica, um cara que diferia totalmente dos nativos. Um carro estacionou junto às dunas, e dele desceu uma figura morena, extremamente forte, com os olhos rasgados e um largo sorriso no rosto. Entretanto, o que imediatamente chamou à atenção da galera não foi a sua figura, mas a fantástica camisa floreada que vestia e a incrível prancha que tirou de cima do carro. Lobo, que estava indo em direção ao mar, teve que mudar o rumo dos seus passos ao avistar o foguete que o cara baixava do rack. Quem estava na praia não conseguiu conter a curiosidade, e em poucos minutos, àquele havaiano simpático que mal falava português, estava cercado por uma pequena multidão. Aquela superfície brilhante sobre a espuma branca era uma imagem hipnótica e sedutora. Inventada há menos de dois anos na Califórnia, a primeira prancha de poliuretano chegava em Wavetoon. Uma “Hobie Alter” novinha em folha, impressionou a todos, não só pela sua beleza, mas por ser extremamente leve. Lobo, num inglês tosco, cuidou das apresentações até a chegada de Vito. Rica tinha ido chamá-lo, pois o castelhano dominava o idioma do gringo. Traduzindo pra uma galera atenta o que U’Paka Halolo contava, Vito foi desvendando o universo do havaiano para os seus amigos. Era a primeira vez que ouviam alguém falar das ondas havaianas, do north shore, e do big surf que começava a rolar por lá.
A figura carismática de Halolo, começava a descortinar para os locais um novo patamar do surf, uma nova era, que depois deste dia começaria a acontecer por aqui também. ...continua
Nenhum comentário:
Postar um comentário