
No verão de 1985 um turista resolveu acampar num recife de pedra que fica em frente a
São Sete, foi até lá no intuito de passar o fim de semana naquelas pedras, pescando garoupas. O cara pegou seu barquinho, colocou a barraca, o equipamento de pesca, um isopor cheio de cervejas e todo o necessário pra desfrutar de bons momentos de “isolamento”, junto aos lobos marinhos que freqüentam o local. Saiu ao entardecer e em menos de 15 minutos estava entre as rochas montando sua tenda com um sorriso nos lábios e muita paz no coração. Durante a noite o vento virou para sul. No meio da madrugada o sujeito acordou para dar uma olhada nas linhas e notou que o mar começava a passar por cima das pedras da margem e que os lobos haviam sumido. Concluiu que era hora da maré alta e que os bichos tinham saído pra se alimentar. Voltou pra cama. Ao amanhecer acordou dentro de uma máquina de lavar. Foi varrido por uma onda e não sabe até hoje como conseguiu sair de dentro da barraca.
Homero,
Lambari e mais alguns locais, conferiam o tão esperado swell de sul na beira da praia em São Sete, quando avistaram um náufrago agarrado num pedaço de madeira bem próximo a arrebentação, onde picos com aproximadamente 12 pés quebravam perfeitos sobre a laje. Um dos caras exclamou; MAS O QUE É QUE AQUELE MALUCO TA FAZENDO LÁ!!!! Homero pegou sua gun e junto com um dos nativos, remou trinta minutos mar a dentro para buscar o cara que já começava a ser sugado novamente para a zona de impacto. O resgate foi recompensado pela descoberta do pico. Aquela onda era considerada impossível até então, e ninguém dava muita bola para ela, pois da praia não parecia surfável. Depois daquele dia o local passou a ser conhecido por “Laje do Maluco” e freqüentado pela turma que gosta de pegar pesado no surf.
Um comentário:
Encontra dos teus gestos as palavras da tua vida...)
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