
- É claro, elas estão no canto da praia, do outro lado do morro!
Num impulso incontido, saí correndo pela beira da praia em direção ao lado oposto da baía. Estou sem comida, melhor economizar energia pensei, diminuí a velocidade e logo eu estava prudentemente caminhando. Quando cheguei ao canto, contornei as rochas e comecei uma escalada vertical em direção ao topo do morro. Meu coração batia forte embalado pela inclinação do percurso, pela ansiedade e ao mesmo tempo pelo temor de ser corrido à bala ao encontrá-las. Nos últimos metros antes de chegar ao cume, tive bastante cuidado e rastejei ridiculamente pela grama, esfolando os joelhos e os cotovelos nas pedrinhas que estavam no caminho. O panorama do lado sul do morro foi abrindo-se progressivamente à minha visão enquanto eu avançava com prudência. Fui esquadrinhando a paisagem à procura de algum sinal das garotas, da beira da praia até a ponta do morro. Nenhum vestígio. Mas um elemento novo surgiu na paisagem e me deu certeza de que eu havia encontrado o que estava buscando. Uma pequena ilha, bem ali na minha frente. Do lado da baía onde eu estava acampado era impossível vê-la, mas dali, ela parecia bem próxima da costa.
- É a ilha que apareceu no meu sonho! aquela para qual o pai de Candice apontava. continua...
2 comentários:
otimo! continue, ja reservei o livro nas livrarias curitiba
Acho que o Maia ainda vai se dar bem nessa ilha, com as bandidas e altas ondas... rsss...
Então George, quando te falei sobre a trilogia, que eu estava na "Idade da Mente" acho que vc não entendeu direito, estou entre os 30 e 60, pra ser mais exato com 43, quando chegar aos 60 meus filhos já vão estar adultos.
Abração!!
MaiNe
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