04 junho 2008

CANDICE capitulo 17

leia os capítulos anteriores - PUTZ, ELAS ROUBARAM UM BANCO E ESTÃO ESCONDIDAS AQUI!
Meio tonto, saí e sentei-me na soleira da porta. Fiquei ali olhando para o mar e tentando processar toda aquela quantidade de revelações que obtive em apenas uma página do diário da Candice. Não conseguia parar de pensar na refeição que eu havia feito há poucos instantes. Minha barriga começou a se mexer, influenciada pela informação da quantidade de gorgulhos que eu acabara de engolir com feijão. Apesar de nunca ter prestado à atenção em um gorgulho, fiquei imaginando eles se movimentando nas minhas vísceras. A imaginação tomou conta. Contrações, náusea...arghhhhh! Saí correndo e vomitei a feijoada no canto da casa. Aliviado fui à procura de um pouco d’água e voltei a sentar na soleira.

Fiquei ali pensando no clima que estava rolando entre as garotas, e inevitavelmente comecei a fantasiar, sugestionado pelo perfume de Cândice que exalava de uma blusa pendurada dentro da casa. Enquanto meu devaneio se aprofundava em detalhes, um “insight” ocupou a minha mente como um quarto que se ilumina quando tocamos no interruptor.
Levantei excitado pelo impacto da revelação; UAUUUU, SE ELAS ROUBARAM UM BANCO, A GRANA DEVE ESTAR POR AQUI!
De fantasias eróticas, passei a sonhos megalomaníacos de como gastar a grana das garotas viajando pelo mundo, surfando as melhores ondas do planeta em lugares impensados. Quando me conectei novamente com a realidade, estava caminhando pela praia, seguido pelo Rato. O sol vermelho tingia o horizonte e uma brisa suave do continente desenhava a direita perfeita que insistia em continuar rolando no canto da praia.

Isso muda tudo! Pensei agachado, acariciando a cabeça do meu novo amigo, enquanto ambos olhávamos para as ondas que não paravam de rodar na direção da praia. Obviamente decidi ficar e passar a noite ali. Pela manhã tentaria descobrir onde elas esconderam a grana. Voltei caminhando focado em conseguir alguma coisa para comer. Após a trágica revelação sobre minha última refeição, e suas conseqüências, a minha barriga voltava a reclamar os seus direitos. segue...

Nenhum comentário: