
[...] “Foi legal o plano da Margô, de pegarmos emprestado o veleiro do Dida. Não teríamos conseguido sair de Wavetoon tão rápido e tão seguras sem ele. Todas as saídas por terra provavelmente foram bloqueadas assim que a polícia soube do assalto. Com o Dida na Austrália, teremos um refúgio seguro e que nos dará abrigo e autonomia por no mínimo um ano...”
[...] VINTE E CINCO MILHÕES DE REAIS!!! Acabamos de contar aqui mesmo no barco, no meio deste oceano escuro a caminho do nosso esconderijo. Nem acredito, dá para fazer planos para o resto da vida...
[...] “estamos ficando sem comida e em breve será inevitável irmos à Wavetoon buscar mantimentos para mais algum tempo. A Margô insiste para pegarmos o bote inflável e irmos até o continente tentar conseguir alguma comida. Este pedaço de terra é deserto e acho que dificilmente teremos sorte. Entretanto ela diz que viu uma fogueira na praia ontem à noite, e que deve haver alguém acampado por lá...”
[...] “O cara parecia legal, fiquei até com pena dele, o deixamos numa super-roubada. Pegamos todas as coisas do coitado, mas comida que é bom, não encontramos lá muita coisa. Ele tinha apenas algumas bolachas e barras de chocolate...”
À noite caiu sem eu notar e focado em achar a informação que eu queria, acabei lendo todo o caderno da Candice. Fiquei sabendo muito sobre ela e confesso comecei achá-la bem interessante, talvez influenciado indiretamente pelo seu cheiro que insistia em permanecer por toda a casa, mas com certeza também, pelas coisas que ela havia escrito ali, naquele caderno. A imagem da minha primeira namorada, também Candice voltou a invadir minha alma, mas a minha barriga com fome, acabou com qualquer devaneio, chamando à atenção sobre si. ...segue
2 comentários:
Recebi o livro aqui em casa, muito maneiro!!!
Maneiro tb terem novas histórias no blog, pois o livro eu li muito rápido, de tão bom que é. Fiquei amarradão!
Parabéns!!
Obrigado Gabriel!
abraço
George & Tora
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