
Acabei relaxando e dormindo um pouco quando o dia já estava por amanhecer. O pai da Candice novamente apareceu nos meus sonhos. Parado em pé sobre um monte de dinheiro, o velho estava calmo e me olhava com um olhar compassivo enquanto com uma mão apontava para o mar e com a outra segurava Candice, linda, que flutuava ao seu lado como um espectro, encharcada pela chuva forte que caía sem parar.
AUAUAU! O insistente latido do Rato me tirou por alguns momentos de dentro do sonho. Imaginei por instantes, a cena dele correndo lá fora atrás das gaivotas.
Voltei a dormir.
O Rato agora latia para o pai da Candice enquanto ele me olhava nos olhos e repetia como um mantra, umas palavras que eu não conseguia identificar.
Um vento forte soprava os cabelos da garota na minha direção e o seu fantástico perfume novamente invadiu as minhas narinas.
INNNNHEEEEC! Acordei novamente com o barulho da dobradiça. De costas para a porta do quarto, me encolhi esperando o Rato saltar sobre a cama para me acordar. Isso já tinha se tornado um hábito para ele. - Cão danado. Pensei; - não me deixa dormir sossegado.
- Estranho, mesmo acordado continuo a sentir o perfume do sonho. Pensei confuso, meio sem entender como aquilo seria possível enquanto me virava para a porta.
- FICA QUIETO SENÃO EU TE APAGO! Ela falou sem alterar voz e o seu cheiro invadiu o quarto...segue
Nenhum comentário:
Postar um comentário