voltar ao capítulo 01 - FICA QUIETO SENÃO EU TE APAGO!
Ela falou sem alterar voz e então minhas suposições se confirmaram; sim, era uma garota, cheirava bem e tinha uma voz doce. Só faltava ver o seu rosto. Ouvi alguém se aproximando da barraca pelas minhas costas, uma sensação de animal acuado invadiu meu âmago. Adrenalina. Cheiro de mar, perfume, medo. O que pareciam dois pés arrastando chinelos na areia, pararam bem atrás da minha cabeça. Silêncio. A brisa fria que vinha do mar, entrava pela porta da tenda e fazia meu neoprene pendurado na cumeeira balançar e bater na lona. Silêncio. Meus olhos fixos na silhueta da moça apontando a arma. Tensão. Pude ouvir uma onda quebrando lá fora, imaginei uma direita perfeita. Adrenalina. Cheiro de mar, perfume, medo, surf.
- Não achei nada! Uma outra voz feminina falou. A voz dos chinelos, pensei.
- Pede para ele as chaves do carro!
- ESCUTOU? AS CHAVES DO CARRO! PASSA AÍ.
Comecei novamente a me debater pra tentar sair do saco de dormir e ela me alertou carinhosamente: - COM CUIDADO SENÃO EU TE APAGO!
Joguei as chaves para ela com cuidado. Tentei dizer alguma coisa pra não parecer um otário. – CALA A BOCA SENÃO EU TE APAGO! Um otário. Era assim que eu me sentia sendo assaltado por duas mulheres que tinham quase a metade do meu tamanho. A outra, agora estava de cócoras ao lado da que me apontava a arma e as duas me olhavam. – ONDE ESTÁ A COMIDA? Falou a dos chinelos. Tinha uma voz tão doce quanto a primeira. Otário, me senti. Gaguejei alguma coisa tipo:
- na..na..não tenho muita comida!
- ONDE ESTÁ A COMIDA?
- No carro..ali embaixo hãn... Entreguei.
...continua
Ela falou sem alterar voz e então minhas suposições se confirmaram; sim, era uma garota, cheirava bem e tinha uma voz doce. Só faltava ver o seu rosto. Ouvi alguém se aproximando da barraca pelas minhas costas, uma sensação de animal acuado invadiu meu âmago. Adrenalina. Cheiro de mar, perfume, medo. O que pareciam dois pés arrastando chinelos na areia, pararam bem atrás da minha cabeça. Silêncio. A brisa fria que vinha do mar, entrava pela porta da tenda e fazia meu neoprene pendurado na cumeeira balançar e bater na lona. Silêncio. Meus olhos fixos na silhueta da moça apontando a arma. Tensão. Pude ouvir uma onda quebrando lá fora, imaginei uma direita perfeita. Adrenalina. Cheiro de mar, perfume, medo, surf.
- Não achei nada! Uma outra voz feminina falou. A voz dos chinelos, pensei.
- Pede para ele as chaves do carro!
- ESCUTOU? AS CHAVES DO CARRO! PASSA AÍ.
Comecei novamente a me debater pra tentar sair do saco de dormir e ela me alertou carinhosamente: - COM CUIDADO SENÃO EU TE APAGO!
Joguei as chaves para ela com cuidado. Tentei dizer alguma coisa pra não parecer um otário. – CALA A BOCA SENÃO EU TE APAGO! Um otário. Era assim que eu me sentia sendo assaltado por duas mulheres que tinham quase a metade do meu tamanho. A outra, agora estava de cócoras ao lado da que me apontava a arma e as duas me olhavam. – ONDE ESTÁ A COMIDA? Falou a dos chinelos. Tinha uma voz tão doce quanto a primeira. Otário, me senti. Gaguejei alguma coisa tipo:
- na..na..não tenho muita comida!
- ONDE ESTÁ A COMIDA?
- No carro..ali embaixo hãn... Entreguei.
...continua
2 comentários:
Qualé brother, tranquilo ?
A história tá massa, quero ler mais. Rola capítulo novo a cada semana ?
Irado, o cara na adrenalina ali e pensa na direita que quebrou lá no mar! hahahaha é isso aíí!
' O sucesso é só uma consequência '
Peace.
Thiago Dorta
PS: Recebi o livro, vou ler e depois te mando um feedback. Abraço irmão!
Fala Thiago
aproveite o livro e depois
dá um retorno sim!
A história será publicada
um capítulo por semana. Vamos
ver como nosso amigo vai sair desta.
Abraço
Kadu
Postar um comentário